Lembra-se daquele cego que Jesus curou primeiro parcialmente, depois totalmente? Primeiro ele viu pessoas como árvores. Alicja Iwanska, citada num livro de Paul Hiebert, diz que temos a tendência de ver pessoas que não são parte do nosso contexto social imediato como parte da paisagem, ou um pedaço de mobília(1). Creio que ver as pessoas assim é ver como o cego: “Vejo pessoas; elas parecem árvores andando” (Mc 8.24, NVI). Jesus precisou curá-lo duas vezes para que ele ficasse livre desse problema. Um dia, durante o culto semanal de nosso grupo missionário, recebi esta cura. No louvor, uma alemã hipponga, de trinta e poucos anos, tocava violino. Ela e o marido têm quatro filhos e fazem um trabalho difícil numa tribo. Passar noites atolada no barro da estrada que dá acesso à tribo é comum no seu dia-a-dia de mãe missionária. É uma heroína, dessas saídas dos livros dos heróis da fé. Ao lado dela, uma maranhense cheia de unção e coragem, que também trabalha com o marido e dois filhos, impl