Conhecê-lo para Anunciá-lo


Por quê é necessário conhecer para anunciar?

Por motivos óbvios, em primeiro lugar, não dá para, com um mínimo de propriedade, falar sobre alguém, sem, em alguma medida, conhecê-lo.

Porém, no caso de Jesus Cristo, há uma agravante: o conhecê-lo estabelece a diferença entre a vida e a morte.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (Jo 17.3).

Conhecer Jesus é ter vida eterna. Não conhecê-lo...

O que é conhecer Jesus?

Vamos, primeiro, ver o que conhecer Jesus, não é

Jo 9.

15 Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo.

16 Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.

17 De novo, perguntaram ao cego: Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta, respondeu ele.

18 Não acreditaram os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais

19 e os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora?

20 Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego;

21 mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo.

22 Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.

23 Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai -o.

24 Então, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.

25 Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.

26 Perguntaram-lhe, pois: Que te fez ele? como te abriu os olhos?

27 Ele lhes respondeu: Já vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus discípulos?

28 Então, o injuriaram e lhe disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés.

29 Sabemos que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é.

30 Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.

31 Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende.

32 Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.

33 Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito.

34 Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.

35 Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando -o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem?

36 Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia?

37 E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo.

38 Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou.

O jovem cego de nascença havia sido curado por Jesus, mas, não o havia visto, uma vez que sua cura se manifestar a no tanque de Siloé, quando, em obediência, lavara o rosto, conforme prescreveu-lhe Cristo.

Daí porque podia contar o que lhe aconteceu, como aconteceu, mas, sobre o seu benfeitor, o máximo que poderia dizer é que era profeta, por causa da portentosidade de seu feito. Para poder declarar que Jesus era o Filho do Homem, que, na sua teologia, significava acreditar que ele era o messias, teve de ter um encontro com Jesus, onde este se apresenta como tal.

Conhecer Jesus não é receber uma benção dele.

Outro texto que corrobora isso é Mt. 16.

[13] Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?

Jesus tratou muito bem o povo: a ele pregou, alimentou, curou, devolveu muitos dos seus mortos. Foi com o povo que andou e que se confundiu.

A pergunta era, portanto, uma aferição: será que as bençãos ministradas ao povo geraram a compreensão de quem Jesus era?

[14] E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.

Não se assuste, aqui não tem nada de reencarnação. É que os judeus classificavam um profeta comparando-o com os que o antecederam; era uma espécie de “ranking” de profetas. Colocaram Jesus de Nazaré no primeiro time.

Curioso, ter o povo comparado Jesus com profetas conhecidos pela força de sua palavra e pelo ultimato de seu apelo. Dá para pensar que a mensagem de Cristo não era tão adocicada como muitos pregadores a querem fazer parecer.

A resposta, entretanto, deixou a desejar, conseguiram ver em Jesus um grande profeta, catalogaram-no entre os maiores, porém, não acertaram.

O que ratifica nossa conclusão: receber bençãos, ainda que miraculosas, de Jesus Cristo, não é o mesmo que conhecê-lo.

Continuemos no texto:

[15] Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?

Outra aferição, esta, mais importante: os discípulos conviveram com Jesus, será que acertariam?

[16] Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. [17] Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.

Esta resposta tem duas partes:

“Tu és o Cristo”, o messias, o salvador vislumbrado pelos patriarcas e anunciado pelos profetas. Certo, porém, incompleto, se parasse por aí: todos criam que o messias seria o maior dos profetas (Dt 18.15), entretanto, um profeta. Pedro, então, teria ido apenas um pouco mais adiante que o povo.

“O filho do Deus vivo”... ele vai mais longe... Revolucionário!

Os teólogos, de então, diziam que Deus era único, logo, não podia ter filho. Por que? Porque se Deus tivesse um filho, este teria de ser um Deus também, então, já não seria um único Deus, mas, dois deuses. Eles não conheciam a doutrina da Trindade, não sabiam que há três pessoas e um só Deus. Pedro disse-o: Jesus de Nazaré é o Cristo e o Cristo é Deus. Resposta completa!

E por que acertou? Porque recebeu uma revelação!

Conhecer Jesus é ter uma revelação sobre quem ele é: Deus Salvador. E essa revelação só o pai dá.

Como disse Jesus: Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer ; e eu o ressuscitarei no último dia (Jo 6.44).

Esse “conhecer” não é mero acúmulo de informação, mas, o ter uma experiência com Deus, pois, “este conhecimento (...) envolve um relacionamento pessoal. O Pai e o Filho se conhecem em amor mútuo, e através do conhecimento de Deus as pessoas são admitidas ao mistério desse amor divino, amando a Deus, sendo amadas por ele e, em resposta, amando umas às outras.”[1]

Sem esse conhecimento, o anúncio de Jesus fica, para dizer o mínimo, incompleto; colocando em risco não só o evangelho, pela mediocrização do mesmo, como o destino de quem recebe esse anúncio, quando chegar o dia da ressurreição.

A alguns, naquele dia, Jesus dirá: Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade (Mt 7.23).

É preciso conhecê-lo para anunciá-lo, de maneira tal que o receptor do anúncio possa realmente ser salvo.

Como a gente sabe se tem esse conhecimento?

Deixe-me contar-lhe a cena de um filme que tem a ver com a afirmação de Pedro: tu é os Cristo, o Filho do Deus vivo:

Franco Zefirelli, cineasta italiano, fez o filme Jesus, que chamou de seu afresco. O filme, originariamente, apresentado em duas partes, tinha, como término de sua primeira parte, cena que procurava retratar o texto que estamos trabalhando: Zefirelli descreve Pedro ajoelhando-se enquanto proferia a declaração em questão e, ato contínuo, os demais discípulos, tomados pelo impacto da afirmação, testemunhando sua concordância, também se ajoelham.

Não sei se foi assim mesmo que aconteceu, porém, indubitavelmente, é a cena que mais se coaduna com a profundidade do que foi dito.

Jesus é mais que um profeta a ser ouvido; mais que um mestre a ser seguido; é Deus a ser adorado. Esse é o conhecimento-experiência, acerca de Jesus, que dá vida eterna (Jo 17.3).

Quem o conhece Jesus o adora, não pelo que ele faz, mas, pelo que ele é.

Esse é Jesus que precisa ser anunciado, por que é esse tipo de conhecimento-experiência com Cristo que salva.

O que é anunciar Jesus?

A primeira vista, essa é pergunta de resposta simples: é contar a experiência que tivemos, o que ela produziu em nós e, então, convidar nosso interlocutor a ter a mesma experiência.

Seria simples se não fosse At 1.8:

mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

Responda-me, por que razão, alguém precisaria de poder especial para ter condições de dar testemunho de Jesus Cristo? O jovem, que citamos no começo, liberto da cegueira, por exemplo, não precisou de poder especial para contar o que lhe tinha acontecido, quem tinha feito e como o tinha feito.

Por que nós o precisaríamos?

Porque a Igreja não tem apenas uma mensagem para anunciar, tem uma mensagem para demonstrar:

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt 5.16), disse Jesus.

Acho que Jesus de Nazaré foi o primeiro ser humano a trabalhar com o conceito de multimídia, pois, ele queria e quer que ao mesmo tempo que a gente esteja falando dele, a pessoa que nos ouve o esteja observando em nossas vidas, assim como, esteja sentindo no seu coração o calor que as palavras de Cristo produzem, como foi com os discípulos a caminho de Emaús.

Ele quer que a vida, o jeito e os atos da gente sejam as primeiras provas de que ele é quem diz ser.

Para isso é preciso poder , e não pouco: é preciso poder do Espírito Santo.

Anunciar Jesus Cristo é comunicá-lo por vida, palavras e obras.

Qual é expressão prática disso?

É simples:

Primeiro, Missão – a igreja reagindo às demandas que Deus tem para a sociedade.

Mc 6:

7 Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.

8 Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro;

9 que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas.

10 E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar.

11 Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles.

12 Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse;

13 expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.

Quando a igreja sai em missão, segundo o chamado de Jesus Cristo, ela tem algo a mostrar:

O poder que expulsa os espíritos imundos e que liberta os homens.

Tem, também, algo a anunciar: a mensagem que gera o arrependimento e a fé salvadora.

Só a Igreja pode fazer isso.

Sair em missão é sair para enfrentar o mal em todas as suas manifestações: ignorância; opressão espiritual, física e/ou sócio-econômico-política; injustiça; etc.

Para ser eficaz, a igreja deve atentar para a orientação de Jesus Cristo:

Fazê-lo de modo orquestrado a partir da comunidade, tem de haver quem envie, quem estabeleça os parâmetros, quem forneça os meios e quem os receba de volta (Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.).

Dependência completa de Deus (nem pão, nem alforje, nem sandálias, nem túnica extra);

Desvinculamento da pretensa segurança do mundo (nem dinheiro);

Contextualizar-se ao que a graça comum já operou na sociedade beneficiária do esforço missionário (quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar)[2].

Remissão de toda a glória para Deus (ungindo-os com óleo)[3].

Segundo, Missão – a igreja reagindo às demandas que a sociedade leva a Deus.

Lc 9:

10 Ao regressarem, os apóstolos relataram a Jesus tudo o que tinham feito. E, levando-os consigo, retirou-se à parte para uma cidade chamada Betsaida.

11 Mas as multidões, ao saberem, seguiram-no. Acolhendo-as, falava-lhes a respeito do reino de Deus e socorria os que tinham necessidade de cura.

12 Mas o dia começava a declinar. Então, se aproximaram os doze e lhe disseram: Despede a multidão, para que, indo às aldeias e campos circunvizinhos, se hospedem e achem alimento; pois estamos aqui em lugar deserto.

13 Ele, porém, lhes disse: Dai-lhes vós mesmos de comer. Responderam eles: Não temos mais que cinco pães e dois peixes, salvo se nós mesmos formos comprar comida para todo este povo.

14 Porque estavam ali cerca de cinco mil homens. Então, disse aos seus discípulos: Fazei-os sentar-se em grupos de cinqüenta.

15 Eles atenderam, acomodando a todos.

16 E, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem entre o povo.

17 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que ainda sobejaram foram recolhidos doze cestos.

Missão. A igreja reagindo às demandas da sociedade. A igreja, para mostrar o que tem, a exemplo de Jesus Cristo, neste trecho, deve ver-se como resposta de Deus para a sociedade.

Jesus Cristo viu-se como resposta de Deus à ignorância espiritual do povo: falava-lhes a respeito do reino de Deus.

Viu-se, também, como resposta de Deus à enfermidade do povo: socorria os que tinham necessidade de cura.

Viu-se como resposta de Deus à fome do povo: E, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem entre o povo.

Todos comeram e se fartaram.

Viu-se como resposta à desorganização e desorientação do povo: Fazei-os sentar-se em grupos de cinqüenta.

Tudo que Jesus Cristo usou para responder as demandas do povo:

A compaixão: acolhendo-as.

Cristo levou seus discípulos para descansar, encontrou as multidões esperando-o, acolheu-as, isto é, assumiu-se como resposta de Deus para a ansiedade do povo.

A igreja, de igual modo, para mostrar o amor do Pai, deve acolher a humanidade, compreendendo a sua condição de carente da glória de Deus (rm 3.23). É uma missão de salvação, não de juízo.

A palavra de Deus: falava-lhes a respeito do reino de Deus.

Carente da glória de Deus, a humanidade tem sido desviada pelos mais diversos enganos. Jesus Cristo ensinou-lhes o caminho que realmente leva a Deus. A igreja tem a resposta para a pergunta dos homens, logo, tem a responsabilidade de respondê-la para fazê-los ver o Pai que quer ser encontrado.

O poder do Espírito Santo: socorria os que tinham necessidade de cura.

Jesus Cristo tinha consciência de que os dons que recebemos são para abençoar os necessitados. A exemplo dos amigos do paralítico (mc 2)[4], a igreja tem de colocar todos os seus recursos para que a cura de Deus seja alcançada; a cura de Deus não contempla apenas o espiritual, pois, Cristo veio “não só a alma do mal salvar, também, o corpo ressuscitar”[5]. Dessa forma a igreja mostra o Pai que preocupa-se com o sofrimento humano.

Recursos do próprio povo: Não temos mais que cinco pães e dois peixes. – que um menino cedeu (jo 6.9).

Jesus deixou claro que o problema não são os recursos, há, independente da quantidade. A questão é se eles estão ou não entregues nas mãos de Cristo. Quando a igreja se dispõe a servir, sua preocupação deve ser a de colocar os recursos de que dispõe nas mãos de Deus; e, dessa forma, mostrar o Pai que distribui os recursos para o bem de todos.

O exemplo: Fazei-os sentar-se em grupos de cinqüenta.

Ao dar essa ordem, o Senhor tratou de duas questões: em primeiro lugar criou caminho para que o pão chegasse a todos. Sem que as pessoas fossem dispostas dessa maneira , como os discípulos conseguiriam alcançar a todos com o alimento? Lembre-se, eram cinco mil homens, acrescente mulheres e crianças...é provável que cheguemos a cerca de doze mil pessoas.

Em segundo lugar, Jesus promoveu uma nova forma de organização do povo: quando ele chegou em Betsaida encontrou uma multidão de pessoas se acotovelando; ao propor essa organização, Jesus estava transformando esse amontoado de pessoas numa reunião de cerca de duzentos e quarenta comunidades, compostas de cinqüenta pessoas cada. Além do mais levou-as ao status de companheiros, pois, a palavra companheiros significa aqueles que compartilham do mesmo pão. Essa disposição tinha, em si, um ensino: só em comunidade todas as pessoas podem ser alcançadas e alimentadas.

A igreja, não só deve viver em comunidade, como deve ensinar a humanidade a viver assim – é na comunidade que cada sujeito constrói sua identidade – dessa maneira faz-se conhecido o Deus que está em permanente conselho[6]- o Deus Triúno.

A igreja só alcançará tal eficácia indo onde as pessoas estão, onde a história está acontecendo; envolvendo-se.

Como doze homens conseguem fazer doze mil sentarem-se, a menos que se misturem ao povo e, através do ensino e do exemplo, ministrem o senso comunitário?

A fé que se estriba na gratidão: Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam (jo 6.11).

Jesus Cristo tomou o pouco alimento que recebeu e, ao invés de pedir um milagre, agradeceu a Deus, o que nos ensina algumas verdades:

Quem sabe agradecer pelo que recebe, ainda que pareça pouco, verá a multiplicação de Deus.

Jesus Cristo confiava no caráter de Deus, porque fé é isso – crer que Deus existe e é galardoador daqueles que o buscam (Hb 11.6) – é como se Cristo dissesse:- “se foi isso o que Deus mandou é porque, com isso, vai dar para fazer uma festa.”

A igreja precisa demonstrar pela gratidão o Deus galardoador dos que o buscam. E pelo compartilhamento o Deus abençoador e solidário.

Com tais práticas a igreja produz obras que não podem ser explicadas a não ser como fruto da ação divina.

Onde temos de anunciar Jesus:

tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da Terra.

Ou seja, em todo o lugar do mundo.

Quando: tanto, como.

Ou seja, agora e ao mesmo tempo.

Missão é assim:

quem não é chamado a atravessar fronteiras, é chamado a anunciar em sua Jerusalém.

quem não chamado a ir para além fronteiras é chamado a enviar missionários, que significa interceder por eles e sustentá-los financeira e emocionalmente.

E isso irmãos, conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor e anunciemo-lo a tempo e fora de tempo.

Ariovaldo Ramos

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